quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Refrigerante de maconha será vendido nos EUA a partir de fevereiro


Os americanos que forem ao estado do Colorado poderão encontrar uma novidade nas prateleiras dos mercados no mês de fevereiro, o “Canna Cola”. De acordo com a revista “Times”, o refrigerante terá entre 35 e 65 miligramas de THC (tetrahidrocanabinol), princípio ativo do cannabis, utilizado para fazer a maconha e o haxixe. O produto será disponibilizados nos sabores de cola, limão, uva, laranja e inspirado na popular bebida Dr. Pepper, custará entre 10 e 15 dólares.
O uso da maconha para fins medicinais é permitido em 15 estados americanos e as condições de legalidades mudam de um lugar para o outro. No entanto, a proibição da droga é prevista em leis federais. A senadora Dianne Feinstein assinou um projeto de lei, que foi aprovado em 2010 pelo Senado, que aumenta a pena para quem fizer produtos onde maconha e “algo doce” se misturam.
Em uma entrevista ao “Santa Cruz Sentinel”, o criador do refrigerante de maconha, o empresário Clay Butler, negou que tenha experimentado a droga em toda sua vida e afirmou que acredita que “adultos têm o direito de pensar, comer, fumar, ingerir ou vestir o que quiserem”.
O criador da empresa que vai comercializar a bebeida, Scott Riddell, o efeito do refrigerante de maconha será o mesmo de uma “cerveja suave”, já que os níveis de THC serão inferiores ao de produtos que já estão no mercado.

Fonte: France Press

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Muitos acreditam que por estarem com sua família dentro da igreja, estão livres de qualquer problema relacionado a drogas.


A Igreja "imuniza" uma família desse mal?

Marisa Lobo: De forma alguma, infelizmente as igrejas não tem cumprido seu papel , não em sua totalidade, repreender , demonizá-la simplesmente não afasta usuários nem jovens delas se formos pesquisar em comunidades terapêuticas do mundo todo, quem são os dependentes verá que cerca de 80% são desviados de igrejas evangélicas, lamento informar más é a estatística, o que nos deixa perplexos, e onde está o erro? Em Deus??? Claro que não, está na forma com que a igreja tem trado a questão, a droga afeta o ser humano em 4 dimensões, (bio, psico, social e espiritual) como poderei tratar uma só.

O Processo do vício, depois de instalado é uma grande compulsão, que é impossível sem ajuda controlar, a maioria não controla, apenas desloca de uma droga para outra de um comportamento compulsivo para outro comportamento, muitos estão espiritualmente até bem , porém sua compulsão exposta a estímulos da droga o fazem a ter recaídas, e traz com isso um sofrimento dobrado para quem conhece a palavra de Deus, porque além do fator social, familiar, psicológico auto estima, ainda traz o peso de ter magoa a Deus, muitos por não dar conta dessa dor se afundam cada vez mais chegando até ao suicídio.

Na prevenção sim, a igreja pode se usar de sabedoria impedir que seus jovens mesmo expostos a ela saibam decidir não usar , isso depende de muita clareza , conhecimento e criatividade usar todas as vias e tipos de prevenção, competir com o prazer ou seja dar alegria , mostrar de forma criativa o poder de Deus, colocar o jovem em contato com pessoas que sofrem com as drogas de forma inteligente para que possam ajudar, serem solidários servirem de modelo, outro fator importante na prevenção é a família , que muitas vezes estão totalmente desestruturada e por vergonha e ou não ter quem se importe de fato, vão vivendo uma vida dupla “santos na igreja , nem tanto em casa” pelas minhas pesquisas essa é uma das principais causas de frustrações entre os jovens e isso leva a desvio da fé em conseqüência pode levar a comportamentos destrutivos como o uso de drogas para fugir da realidade hipócrita que vivem

Do ponto de vista técnico, a maconha age no cérebro alterando sua função, causando várias conseqüências. Há portanto muita coisa a dizer e se fazer para se minimizar o uso da maconha. Devemos começar por entender como ela age e seus efeitos.Instruir as novas gerações para que não caiam no vicio, e legalizá-la será um retrocesso a inteligência, é promover o caus total na saúde Publica.

Quanto a Segurança Pública , dizer que legalizar a maconha vai resolver o problema do tráfico de drogas, ou minimizar os problemas de segurança é mais uma prova de que os neurônios desses que acreditam nisso estão lesados definitivamente, pois a única coisa que pode melhorar a questão de segurança pública inteligência , vontade política e união das forças e isso é totalmente destruído pela maconha e outras drogas .

O que é o Pronasci





Pronasci inova no enfrentamento ao crime

Desenvolvido pelo Ministério da Justiça, o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci) marca uma iniciativa inédita no enfrentamento à criminalidade no país. O projeto articula políticas de segurança com ações sociais; prioriza a prevenção e busca atingir as causas que levam à violência, sem abrir mão das estratégias de ordenamento social e segurança pública.

Entre os principais eixos do Pronasci destacam-se a valorização dos profissionais de segurança pública; a reestruturação do sistema penitenciário; o combate à corrupção policial e o envolvimento da comunidade na prevenção da violência. Para o desenvolvimento do Programa, o governo federal investirá R$ 6,707 bilhões até o fim de 2012.

Além dos profissionais de segurança pública, o Pronasci tem também como público-alvo jovens de 15 a 24 anos à beira da criminalidade, que se encontram ou já estiveram em conflito com a lei; presos ou egressos do sistema prisional; e ainda os reservistas, passíveis de serem atraídos pelo crime organizado em função do aprendizado em manejo de armas adquirido durante o serviço militar.

Até o momento, o Pronasci chegou a 150 municípios, ao Distrito Federal e a 22 Estados: Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, São Paulo, Sergipe e Tocantins.

O Pronasci também chegou a quatro grupos de municípios: Consórcio Intermunicipal de Segurança Pública e Cidadania de Londrina e Região – CISMEL, Consórcio Público do Médio Vale do Paraíba do Sul Fluminense, Consórcio Público da Associação dos Municípios do Litoral Norte – AMLINORTE e Consórcio Intermunicipal do Vale do Caí - CIS/CAÍ. Até 2012, o Pronasci será estendido a todas as unidades federativas, ainda que de forma parcial.

A execução do Pronasci se dará por meio de mobilizações policiais e comunitárias. A articulação entre os representantes da sociedade civil e as diferentes forças de segurança – polícias civil e militar, corpo de bombeiros, guarda municipal, secretaria de segurança pública – será realizada pelo Gabinete de Gestão Integrada Municipais (GGIM). O Pronasci será coordenado por uma secretaria-executiva em nível federal e regionalmente dirigido por uma equipe que atuará junto aos GGIM e tratará da implementação das ações nos municípios.

Para garantir a realização das ações no país serão celebrados convênios, contratos, acordos e consórcios com estados, municípios, organizações não-governamentais e organismos internacionais.

A instituição responsável pela avaliação e acompanhamento do Programa será a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Além da verificação dos indicadores, ainda será feita a avaliação do contexto econômico e social. O controle mais abrangente do Programa contará com a participação da sociedade.

Projetos

O Pronasci é composto por 94 ações que envolvem a União, estados, municípios e a própria comunidade. Alguns destaques:

Bolsa Formação – Os profissionais de segurança pública receberão novos estímulos para estudar e atuar junto às comunidades. Policiais civis e militares, bombeiros, peritos e agentes penitenciários de baixa renda terão acesso a uma bolsa de até R$ 400. Para ter direito ao benefício, o policial terá que participar e ser aprovado em cursos de capacitação promovidos, credenciados ou reconhecidos pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) do Ministério da Justiça.

Formação Policial - A qualificação das polícias inclui práticas de segurança-cidadã, como a utilização de tecnologias não letais; técnicas de investigação; sistema de comando de incidentes; perícia balística; DNA forense; medicina legal; direitos humanos, entre outros. Os cursos serão oferecidos pela Rede Nacional de Altos Estudos em Segurança Pública (Renaesp), que envolve hoje 66 universidades brasileiras, entre públicas e particulares, e ainda telecentros para educação a distância. A meta é chegar a 80 instituições parceiras em todo o país, em 2008.

Mulheres da Paz - O projeto capacitará mulheres líderes das comunidades em temas como ética, direitos humanos e cidadania, para agirem como multiplicadoras do Programa, tendo como incumbência aproximar os jovens com os quais o Pronasci trabalhará.

Protejo - Jovens bolsistas em território de descoesão social agirão como multiplicadores da filosofia passada a eles pelas Mulheres da Paz e pelas equipes multidisciplinares, a fim de atingir outros rapazes, moças e suas famílias, contribuindo para o resgate da cidadania nas comunidades.

Sistema Prisional - A criação de mais de 40 mil vagas no sistema penitenciário do país atenderá a públicos específicos. Os jovens entre 18 e 24 anos terão unidades prisionais diferenciadas. O objetivo do governo federal é separá-los por faixa etária e natureza do delito e impedir aqueles que cometeram pequenas infrações de se contaminarem pela influência dos líderes do crime organizado. Além disso, as mulheres apenadas também terão assistência, como berçário e enfermaria. A reestruturação do sistema prisional envolve ações que visam a qualificação de agentes penitenciários e a formação profissional de presos.

Plano Nacional de Habitação para Profissionais de Segurança Pública - A categoria também poderá contar com o Plano Nacional de Habitação para Profissionais de Segurança Pública, com o apoio da Caixa Econômica Federal. Serão disponibilizadas unidades populares para servidores de baixa renda, que recebam até quatro salários mínimos e a cartas de crédito para a compra da casa própria, no valor de até R$ 50 mil, para aqueles que recebam até R$ 4,9 mil.

Ministérios e Secretarias Parceiras - Algumas ações previstas no Pronasci são fruto de parcerias com ministérios e secretarias. O Pronasci agirá em conjunto com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) nas regiões em que houver obras de urbanização para recuperação de espaços urbanos e melhoria da infra-estrutura nas comunidades. Outro exemplo é a parceria firmada com a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, da Presidência da República, que ampliará, com o Pronasci, o atendimento do Viva Voz, projeto já existente que visa orientar jovens e famílias em relação às drogas.


atualizado em 21.01.2010

StatusStartDateEndDate
Atos Normativos

Implementação das ações

Estados integrantes

Efeitos e Consequências Físicos


Das vias aéreas até o cérebro, a fumaça tóxica do crack causa um impacto devastador no organismo.
As principais consequências físicas do consumo da droga incluem doenças pulmonares e cardíacas, sintomas digestivos e alterações na produção e captação de neurotransmissores.

Efeitos e Consequências Neurológicos e psicológicos


O uso do crack pode prejudicar as habilidades cognitivas (inteligência) envolvidas especialmente com a função executiva e com a atenção. Este comprometimento altera a capacidade de solução de problemas, a flexibilidade mental e a velocidade de processamento de informações.

A literatura científica sobre os efeitos neurológicos e psicológicos do crack demonstra que a droga pode causar danos às funções mentais, com prejuízos à memória, atenção e concentração. Segundo o pesquisador Felix Kessler, do Centro de Pesquisa em Álcool e Drogas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), é muito comum o desenvolvimento e agravamento da impulsividade, o que leva os indivíduos a fazerem escolhas mais imediatistas, sem avaliar as conseqüências para o futuro. "Em muitos casos, dependendo da predisposição genética, os indivíduos desenvolvem sintomas psiquiátricos, psicóticos e ansiosos, como depressão, delírios e ataques de pânico", diz o especialista.

O psiquiatra afirma, ainda, que o uso da droga pode provocar transtorno bipolar, resultado do mecanismo de rápida e intensa euforia, logo após o uso da droga, que logo é substituída pela depressão, quando o usuário está em abstinência. “Os danos causados tendem a persistir por meses e até anos depois que o individuo deixou a droga. Já os sintomas psiquiátricos podem desaparecer com mais facilidade, exceto para os indivíduos que tenham predisposição para esse tipo de doença.”




Especialista relata as consequências do uso do crack durante a gestação e em filhos de mães usuárias (áudio)